Língua Portuguesa

Ainda não acabou...
As apresentações finais estão marcadas para dia 14/06, porém nem  todos os trabalhos desenvolvidos em sala de aula estão aqui no blog. Tem muito material produzido, muitas poesias que não foram filmadas, mas que aos poucos os alunos estão digitando e colocando-as em um livro do TIKATOK que estamos produzindo, afim de ter todas as poesias em um lugar só, utilizando as TICs. Assim que o livro estiver pronto vamos postar ele aqui também , para que sirva de fonte para os interessados.


Esse ano o projeto do Dia Nacional da Matemática se estendeu um pouco mais, pois deu mais trabalho do que imaginávamos. Mas está valendo a pena, pois todos aprendemos muito com todo esse processo.


Os alunos adoram utilizar as ferramentas tecnológicas, pois além de aprenderem a utilizá-las se sentem em sintonia com o mundo, importantes e reconhecidas. A câmera digital já não os deixa tímidos, os emails não são apenas para mensagens aos colegas e amigos, os blogs não são apenas "diários" online; áudio e vídeo, agora é trabalho sério, instrumentos de aprendizagem, para a escola e para a vida.


Esse trabalho, bem como o trabalho sobre "Bullying", desenvolvido no mesmo formarto, utilizando as TICs, estão participando do concurso internacional do site Educarede; e só de participar já nos sentimos felizes, pois estamos mostrando as produções da nossa escola, dos nossos alunos, do nosso país.

Imagina...
Imagine você juntar poesia e matemática, a ideia parece num primeiro momento um tanto que difícil de ser aceita e de entendê-la, mas... a magia da poesia e a amplitude da matemática juntas transformaram nossas aulas.

Eu (professora Vanessa) e a professora Aline desenvolvemos o trabalho POESIA E MATEMÁTICA que resultou em belíssimas produções...Confira

Cordel Malba Tahan

Segue abaixo a poesia do vídeo 
Malba Tahan

Júlio César viveu quase toda a infância
Na cidade paulista de Queluz
Seus pais tinham uma renda familiar
Suficiente para criar
Os oito filhos do casal
Mas em Júlio investiram, percebendo
Sua personalidade original.

Seu pai foi seu maior incentivador
Trabalhando sem parar
Para que ele pudesse estudar
E as dificuldades saber enfrentar.
Frequentava as tertúlias
Onde costumava contar histórias
Tinha muitos personagens
Com nomes diferentes
Daí veio a inspiração
Que desenvolveu sua imaginação.

Júlio César não foi um bom aluno
Da disciplina de Matemática
Tirou dois em uma sabatina de Álgebra
Sua atividade inicial
Foi como servente profissional
Da Biblioteca Nacional
Tendo os livros em companhia
A imaginação ele desenvolvia

Aos 23 anos começou a trabalhar no jornal
Chamado O Imparcial
Escrevendo muitos contos
Mas nenhum conseguiu publicar
Pois ele não era popular.

Para famoso o escritor se tornar
Um personagem foi preciso criar
Mil e uma noites era um dos contos que mais gostava
Então, em personagens árabes ele se inspirou
Esta língua ele estudava
E o personagem Malba Tahan, assim ele criou.

Júlio César então virou
O conhecido Beremiz Samir
Para poder escrever
E sua obra reconhecer
Inventava muitos cáculos
E vários personagens
Sempre reverenciando Allah
Na cidade de Bagdá.

Melo e Souza foi um grande professor
Produziu vasta obra literária
Encontrou tempo para escrever
Vários livros de Didática da Matemática
Funções modulares, Trigonometria
E muitas histórias da Geometria.

Em classe cativava a platéia
Ensinando Matemática
A matéria mais temida
Fez história ensinando
Uma matéria complicada
Sem torná-la muito enrolada.

O grande
Malba Tahan morreu em 1921
Igual a ele não tem mais nenhum
Em sua homenagem, no dia 6 de maio comemoramos o Dia Nacional da Matemática
Sua obra é reconhecida internacionalmente
Beremiz , o homem que calculava
Grandes mistérios tinha em sua mente.

Poesia produzida por Flavia e Vanessa- 8 serie



 Que tal curtir um pouco de poesia....

 








Erros de gravação... esses nao poderiam faltar...



A poesia a seguir foi escrita por mim e pela professora Aline, para falarmos sobre o projeto desse ano para apresentar no Dia Nacional da Matemática.Em breve ele estará ilustrado aqui....pois uma aluna fez os desenhos de cada uma das  estrofes, mas ainda estão em fase de conclusão.
Poesia do projeto 


Dia Nacional da Matematica 

Para o dia nacional da matemática comemorar
Um projeto preciso desenvolver
Esse ano, Poesias nós vamos criar
E à todos envolver.
Pensando assim
Logo percebi que de ajuda precisaria
Sei que me diria sim
A profª Vanessa não me negaria.
Na sala dos profºs já fui comentar
E a profª Vanessa logo se empolgou
A profª Luciana também quis participar
Com essa ajuda, tudo  melhorou!
A profª Juciléia, também eu convidei
E ela de boa vontade  aceitou
Vai ficar melhor do que imaginei
Não tem quem não gostou.
Mãos à obra, é hora de trabalhar
Poesias e mais poesias precisamos ler
Tudo isso para fundamentar
E muitas ideias podermos ter.
Nas aulas de Língua Portuguesa
muita coisa precisávamos aprender
rimas, versos e estrofes
é a hora de registrar e aprender.
Matemática era o tema principal
Outras disciplinas que vão esclarecer
Que ela nos é fundamental
E em tudo ela vai aparecer.
Os alunos precisaram pesquisar
Fatos históricos e sobre eles escrever
E em forma de cordel nos mostrar
O que de interessante aparecer.
Poesias e mais poesias
tínhamos que ler e produzir
muitas ideias sempre surgiam
para o nosso trabalho fluir
Ainda tem muita coisa pra fazer
As tecnologias da informação vamos usar
Coisas novas sempre aprender
E um ótimo trabalho apresentar!
No laboratório de informática
nas aulas de Língua Portuguesa e Matemática
produzimos vídeos, gravamos paródias, e poesias declamamos.
Agora é hora de nos preparar
para tudo, à todos apresentar
mostrar  que aprendemos
que Matemática e poesia
é possível relacionar.

Poesias Gêmeas

Nas aulas de Lingua Portugues foi trabalhado a poesia de Millôr Fernandes, e os alunos da 8ª série fizeram uma poesia gêmea, utilizando outras palavras.


Poesia Gêmea

Poesia de Matemática (Millôr Fernandes)

(Vanessa Vicenzi)



Às folhas tantas

Do livro matemático

Um algarismo apaixonou-se

Um dia

doidamente

Por uma diagonal

Olhou-a com seu olhar ordinal

E viu-a do ápice à base

Uma figura perpendicular

Olhos rombóides, boca trapezóide

Corpo triangular, seios esferóides.

Fez de sua uma vida

Coordenada à dela

Até que se encontraram

No expoente

“Quem és tu?”, indagou ele

Em ânsia radical.

“Sou a soma do quadrado dos

Catetos

Mas pode me chamar de

Hipotenusa”.

E de falarem descobriram que eram

(o que em aritmética corresponde a

Almas irmãs)

Primos entre si

E assim se amaram

Ao cubo da velocidade da luz

Numa sexta potência

traçando

Ao sabor do presente

E da paixão

Paralelas, curvas, retângulos e transversal

Nos jardins da quarta dimensão.

Escandalizaram os ortodoxos das

Fórmulas euclidiana

E os exegetas do Universo Finito,

Romperam convenções newtonianas

E pitagóricas.

E enfim resolveram se casar

Constituir uma casa,

Um consecutivo.

Convidaram para padrinhos

O ângulo e a Álgebra

E fizeram, planos, operações e

Conjuntos para o futuro

Sonhando com uma felicidade

Integral e diferencial.

E se casaram e tiveram um secante

E tiveram três cones

Muito engraçadinhos.

E foram felizes

Até aquele dia

Em que tudo vira afinal

multiplicações

Foi então que surgiu

O Mínimo Múltiplo Comum

Freqüentador da círculos

Concêntricos,

Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela

Uma grandeza absoluta

E reduziu-a a uma operação

comum

Ele, algarismo, percebeu

Que com ela não formava mais um

Todo,

Uma unidade

Era o triângulo,

Tanto chamado amoroso.

Desse problema ela era uma linha oblíqua,

A mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu

A Relatividade

E tudo que era espúrio passou a ser

moralidade

Como, aliás, em qualquer

Comunidade.



Poesia Gêmea

Poesia Matemática (Millôr Fernandes)



(Geferson)



As folhas tantas

Do livro matemático

Um algarismo apaixonou-se

Um dia

Doidamente

Por um antecessor.

Olhou-a com seu olhar alterno

E viu-a do ápice à base

Uma figura adjacente

Olhos rombóides, boca bissetriz

Corpo congruente, seios consecutivos.

Fez de sua vida

O cálculo à dela

Até que se encontraram

No diagrama

“Quem és tu?”, indagou ele

Na diagonal radical.

“Sou a raiz do quadrado de oitenta e um

Mas pode me chamar de nove”

E de falarem descobriram que eram

(o que em incógnitas corresponde

a almas irmãs)

Primos entre si.

E assim se amaram

Ao quadrado da velocidade da luz

Numa sexta operação

Traçando

Ao sabor do momento

E da paixão

Produto, polinômio, círculos e linhas

Sinoidais

Nos jardins da reta numérica

Escandalizaram os ortodoxos das

Fórmulas euclidiana

E os exegetas da transversal

Romperam o trinômio

E termos semelhantes.

E enfim resolveram estudar

Construíram um ângulo

Mais do que um ângulo

Um ângulo agudo.

Convidaram para padrinhos

A álgebra e o algarismo

E fizeram planos, trinômio e

Calculo para o futuro

Sonhando com uma felicidade

Integral e diferencial.

E se casaram e tiveram uma coordenada

E três cones

Muito completo

E foram felizes

Até aquele dia

Em que tudo vira afinal

Decimal.

Foi então que surgiu

O eixo de x

Freqüentador de círculos

Concêntricos,

Isósceles.

Ofereceu-lhe, a ela,

Uma grandeza absoluta

E reduziu-a a um monômio

Comum.

Ele o número, percebeu

Que com ela não formava mais um

Todo.

Uma unidade.

Era a operação,

Tanto chamado amoroso.

Desse problema ela era o produto

A mais ordinária

Mas foi então que Einstein descobriu

A relatividade

Como, aliás, em qualquer
Replemento.


Mais um Cordel



Cordel – Bruna 5ª série


A matemática surgiu


Há muito tempo atrás


Começou com os egípcios e babilônios


E algo a mais.


Temos muita história pra contar


Então vamos começar.




Há muito tempo atrás


Eles usavam


Vários tipos de materiais


Era carvão


Era osso e pedras


Para contar os animais.




Alguns materiais


Eram fracos e frágeis


Eram apagadas pelas chuvas


Desmoronamentos e crescimentos de matos


Porque eram feitos


De barro e de outros jeitos.




Hoje em dia,


A matemática foi aprofundada.


Usada nas casas


Nas janelas e até nas escadas.


É tão importante


E hoje é muitíssimo utilizada.


Com o desenvolvimento deste trabalho, aprendemos muito e esse processo que dispomos acima é a certeza de que nossos alunos puderam aprender e crescer a partir das atividades que desenvolvemos. Foi um trabalho enriquecedor e significativo para toda a escola.
Preparação de material para apresentação da poesia de cordel
Um teatro com palitinhos será feito, e os desenhos para ilustrar já estão quase prontos.. . . Olha só que lindo que ficou esse.....


Aluno: Michael de Melo - 8ª série


ENSAIO FOTOGRÁFICO

Aqui está o "ensaio fotográfico" da sétima série e sua paródia Matemática....aguardem, em breve vocês poderão ver o vídeo com o som!!!



ILUSTRAÇÃO DA POESIA DE MILLÔR FERNANDES

Esses desenhos foram feitos pelos alunos da 8ª série, ilustrando a poesia de Millôr Fernandes, e será feito um vídeo com os desenhos para cada estrofe da poesia. (em breve postado aqui)

Poesia Matemática
Millôr Fernandes

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.



POESIAS PRODUZIDAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

Aqui estão alguns recortes de poesias já produzidas por alunas da 8ª série (9ºano). Elas conseguiram transformar o conhecimento científico em versos e ficou bom demaiisssss!


Sobre o Pi
O número PI

O Pi foi descoberto
Ao se relacionar
Com a circunferência
Por isso é preciso calcular

A principal razão
é que Pi
Não é uma fração
Mas tem uma grande função

Pi é difícil de calcular,
Porque é um número irracional
Sua representação é decimal
e ainda não foi descoberto o seu final

O número Pi
É o valor da razão
Entre a circunferência e seu diâmetro
Está aí a definição

Enfim, estamos chegando ao final
Isso foi sensacional
Aprender sobre o número Pi
É muito legal!
(Michele Bonatto)


Pi é difícil de calcular
Porque é um irracional
Imprevisível na sua
Representação decimal.
(Rosângela do Rosário)


Sobre o Teorema de Pitágoras

Contas


Matemática e Pitágoras,
tanta circunferência
Muitos números e letras
Que às vezes acabam com a paciência.
.........
Dizem que Pitágoras foi um grande gênio da matemática
Ele fala de hipotenusa e de catetos
E eu tenho que aprender esses conceitos.
(Jaqueline Carla Pereira)


Teorema de Pitágoras
Um teorema há muito foi escrito
Com muita dificuldade elaborado
Pois achavam complicado
Escrever seu enunciado.

Quem escreveu foi Pitágoras
Um matemático muito famoso
Que ficou marcado na história
Por seu descoberto valoroso.

Hoje ainda o estudamos
E o compreendemos
É muito utilizado
Enquanto vivemos.

O lado maior do triângulo
de hipotenusa é denominado
sempre será oposta ao ângulo reto
e elevada ao quadrado.

Os outros dois são os catetos
Não menos importantes
Seu valor ao quadrado
Deve também ser adicionado.

A soma resultante
Você vai perceber no mesmo instante
Será a hipotenusa ao quadrado
Exatamente o mesmo resultado!
(profª Aline)

Para resolvermos precisamos
Elevar os catetos ao quadrado
E o resultado somamos
E assim saberemos o resultado.

Se for igual à hipotenusa ao quadrado
Pode-se ter certeza de uma coisa,
O resultado está correto
Sem ser muito complicado.
(Flávia Agustini Stedille)

No Teorema de Pitágoras
Aparecem os retângulos
E os quadrados, mas

Indispensáveis são os triângulos.
No triângulo retângulo
O maior lado é a hipotenusa
Os menores, são os catetos
Que na matemática todo mundo usa.
(Rosângela do Rosário)


Projeto- Matemática e Poesia

OBJETIVO GERAL:
Despertar o interesse pela poesia e o interesse pela matemática, estabelecendo relações entre essas duas linguagens tão distintas, buscando aproximações entre os conteúdos matemáticos e a poesia de forma lúdica, significativa, prazerosa, usando os recursos que a tecnologias de comunicação e informação (TICs) nos proporcionam para a efetivação do processo ensino aprendizagem.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Esclarecer o que é Poesia, bem como suas formas, regras, etc
* Analisar poesias de Matemática, entendendo seu significado, e pesquisando palavras ainda desconhecidas;
* Pesquisar no laboratório de informática a história de temas matemáticos diversos para fundamentação teórica na produção de uma Poesia de Cordel;
* Produzir poesias a partir de palavras e conteúdo já estudados;
* Fazer slides, teatros, vídeos, audios para apresentação dos trabalhos realizados, no Dia Nacional da Matemática.
*Produzir um cd no move maker com as poesias declamadas para acervo da escola. *Desenvolver o gosto pela escrita, leitura e a matemática utilizando a poesia como recurso lúdico no processo ensino aprendizagem.
* O aluno deve reconhecer nos textos trabalhados a parte poética, seu estilo, bem como a matemática pode ser poética, utilizando os recursos que as tecnologias de comunicação e informação (TICs)nos oferece
* Permitir que o aluno faça suas próprias criações, e postem em seus blogs, nos blogs dos professores, a partir dos conteúdos estudados em sala de aula e partir de pesquisas por ele realizada, a fim de transformá-lo em leitor apto a interpretar e compreender na prática o que a poesia pode os transmitir além de perceber que a matemática também pode ser poética.

Justificativa:
O tema poesia e matemática e suas relações foi estabelecido, pois a poesia é a fala da alma e a matemática é a fala racional e como dois mundos tão diferentes podem se relacionar?
Qualquer ser humano se sensibiliza com uma poesia, uma vez que a poesia é cheia de significados, imagens, diferentes linguagens... A ideia é incentivar e desenvolver a poesia juntamente com a matemática, utilizando para tanto uma série de recursos da Tecnologia de Comunicação e Informações (TICs) envolvendo os alunos, trabalhando o emotivo e a razão instigando-os a produzir com beleza, tornando a aulas aulas de Língua Portuguesa e Matemática mais emotivas com a criação de textos poéticos de autoria deles mesmos, utilizando termos matemáticos em suas produções interligando atividade interdisciplinar com demonstrações de como interligar a poesia e a matemática. Desenvolver o aluno enquanto autor.

1. Estudo da realidade:

a) Identificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre poesia e literatura de cordel

b) História da poesia, onde surgiu, por que surgiu, quem tinha acesso, estrutura, curiosidades... Pesquisa na internet, em enciclopédias, livros, revistas, com registros escritos no google docs para compartilhar com os colegas e professora.

c) Postar as produções nos blogs da escola,das professoras, e dos próprios alunos

d) Conceito de poesia, verso, estrofe, rimas....

e) A poesia e a matemática- estabelecer relações

f) Que autores já escreveram poesia sobre matemática


2. Organização do conhecimento:

a) Verificar se os conhecimentos que cada um tinha sobre poesia é compatível com as informações obtidas em livros, internet...

b) Perceber a evolução histórica pela qual passou a poesia.

c) Incorporar a poesia na vida dos alunos.

d) O que é literatura de cordel? Assistir alguns vídeos do you tube com reportagens que falam sobre cordel.

e) Trabalhar com palavras e conceitos matemáticos em poesias já prontas para análise,interpretação e exemplo (anotar palavras no dicionário de matemática).

f) Pesquisa na internet e em livros sobre a história de determinados assuntos/conteúdos de Matemática, para a produção de um cordel

g) Produzir paródias sobre a Matemática a paritr das pesquisas realizadas


3. Aplicação do Conhecimento:

a) Declamar poesias de autores consagrados.

b) Produzir e declamar suas próprias poesias

c) Produzir poesias usando termos matemáticos

d) Produzir cordéis a partir das histórias da matemática

d) Postar os trabalhos no blog da escola.

e) Manter um documento no google docs ou troca de emails nos quais os alunos possam digitar suas poesias, para correções e análises coletivas.

f) Produzir slides, com imagens e fotos (dos próprios alunos) a partir das poesias produzidas para ilustrar as apresentações no Dia Nacional da Matemática.

g) Confeccionar vídeos das declamações, e dos teatros de palitinhos dos cordéis

h) Filmar e produzir um clip das paródias


Poesia
5ª série

· Conceito de poesia

· História da poesia

· Produção de uma história em quadrinhos que traga informações interessantes sobre a história da POESIA

* Conceito de literatura de cordel

· Produção de diversas poesias a partir de diferentes técnicas utilizando termos matemáticos


6ª série

· Conceito de poesia

· História da poesia

· Produção de uma história em quadrinhos que traga informações interessantes sobre a história da POESIA

* Conceito de literatura de cordel

· Produção de diversas poesias a partir de diferentes técnicas utilizando termos matemáticos

* Produção de uma paródia


7ª série

· Conceito de poesia

· História da poesia

· Produção de texto informativo utilizando o google docs falando sobre a história da POESIA

* Conceito de literatura de cordel

· Produção de diversas poesias a partir de diferentes técnicas utilizando termos matemáticos

* Produção de uma paródia


8ª série

· Conceito de poesia

· História da poesia

· Produção de texto científico utilizando o google docs falando sobre a história da POESIA

* Conceito de literatura de cordel

· Produção de diversas poesias a partir de diferentes técnicas utilizando termos matemáticos

· Pesquisa : formatação a partir do google books

AVALIAÇÃO
A avaliação se dará como um conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais condições. Para tanto, será realizado diversos procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade.
A avaliação acontecerá num contexto que possibilite ao aluno a reflexão tanto sobre os conhecimentos construídos - o que sabe, - quanto sobre os processos pelos quais isso ocorreu, - como conseguiu aprender. Ao identificar o que sabe, o aluno tem a possibilidade de delimitar o que precisa, ainda, aprender. Ao reconhecer como conseguiu aprender, o aluno tem a possibilidade de descobrir que podem existir outros modos de aprender, conhecer e de fazer. A apropriação de novos conceitos e procedimentos permite que o aluno possa realizar as atividades propostas com maior eficiência e autonomia. Nesse sentido, a avaliação será reflexiva e autonomizadora.
Ao avaliar, será buscado informações não apenas referentes ao tipo de conhecimento que o aluno construiu, mas também e, sobretudo, responder a questões sobre por que os alunos aprenderam o que aprenderam naquela situação de aprendizagem, como aprenderam, o que mais aprenderam e o que deixaram de aprender.
A avaliação não é, portanto, unilateral ou monológica, mas dialógica. Será realizada num espaço em que sejam considerados aquele que ensina, aquele que aprende e a relação intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo de aprendizado. Portanto, não se aplica apenas ao aluno, considerando unicamente as expectativas de aprendizagem, mas aplica-se às condições oferecidas para que isso ocorra: avaliar a aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido.


Links nos quais estão postados as atividades realizadas:
Como trabalhar, então, poesia?
A linguagem poética é carregada de sentidos e imagens, além de outros elementos como rimas, ritmo e sonoridade das frases. E se ela é tudo isso, não podemos esquecer que é também mito, entendendo-se aí, conforme Huizinga (apud AVERBUCK, 1982, p. 79), o mistério injetado em cada uma das palavras “de tal modo que cada imagem passa a encerrar a solução de um enigma.” Assim, para desvendar essas imagens, é necessário refazer o percurso trilhado pelo poeta, o que não é, como se poderia pensar, parafrasear o poema, mas buscar equivalências de sentidos, os significados possíveis; analogias e associações através das quais os (pequenos) leitores estabelecem diálogos com o texto e consigo mesmos, ligando entre si “o imaginado e o vivido, o sonho e a realidade como partes igualmente importantes da nossa experiência de vida”, o que define o valor da poesia, conforme José Paulo Paes (apud ALVES, 1982, p. 62)

Links de pesquisa:http://www.somatematica.com.br/jogos.php
http://jonasportal.blogspot.com/
http://blog.institutomonitor.com.br/2008/09/18/caca-palavras-matematica/


Para comemorar o dia Nacional da Matemática, nesse ano, os alunos estão criando poesias sobre a disciplina e seus conteúdos. Assim desenvolvemso um trabalho em parceria entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Estudamos o conceito de poesia, rimas, versos, estrofe e como produzi-las.
Para produzirmos as poesias contamos com a ajuda da professora de matemática que selecionou palavras matemáticas adequadas para cada série para que pudessemos realizar as produções. Aqui você pode ver os alunos da 5ª série, fazendo uma atividade na aula matemática, onde eles foram separados em grupos,com o objetivo de remontar uma poesia de matemática. Eles receberam as frases separadas e deviam montar de modo significativo o que a poesia dizia...foi muito legal, e com essa atividade, eles conheceram mais sobre Poesia e sobre conceitos Matemáticos.






Poesias de Cordel

Visita de ObamaObama veio ao Brasil
Não para morar
mas ele prometeu
o nosso povo ajudar
e disse também
que o petróleo vai comprar.

Obama é um homem
Muito poderoso
Mesmo assim aparenta
Ser muito bondoso
Demonstrou alegria
E ser generoso.

Foi em Brasília que Obama
Teve a primeira prosa
E logo em seguida
Foi à cidade maravilhosa
E ficou admirado com a beleza
Do Cristo Redentor e da natureza.

Obama trouxe
Seus próprios seguranças
Lá dos Estados Unidos
Vieram treinados
Para fazer um trabalho
Individual ou reunidos.

Com a visita de Obama
O Brasil pode se beneficiar
Se os políticos brasileiros
Souberem falar e esperar
E com muita dedicação
Os projetos planejar.

Obama e sua família
Voltaram de avião
Talvez ele volte aqui
Para outra reunião
Só depende dele
Falar sim ou não.

Talison Risso
8ª série
Baseado na visita do presidente Obama ao Brasil realizada no dia 18/03.



A mudança
Era uma vez um menino hiperativo
Que quebrava tudo sem motivo
Seu pai o detestava
E sua mãe até gostava,
Onde em casa tudo ele bagunçava.

Um dia seus pais perceberam uma novidade
E das algazarras sua mãe teve saudade
Que deixou seu pai pulando de felicidade,
Porque seu filho começou a ler com diversidade
Sem parar, nem por necessidade.

O menino vivia com um livro debaixo do braço
Que lia sem descanso
Nem para brincar no balanço
Sua mãe não gostou do esforço
Pois acabou com o alvoroço.

Sua mãe para resolver a situação
Começou a discussão
E sem muita argumentação
Queria de volta a agitação
Mesmo seu marido achando ilusão
Seu filho continuou com a dedicação.

Mesmo assim ninguém teve o que queria
E o menino admitia
Que lia porque preferia,
Sua mãe preferia a agitação
Seu pai a solidão
Mas nenhum teve a sua atenção.

Nesta poesia tem muita discordância
Porque nem sempre se consegue o que quer em abundância
Por isso precisamos ter paciência
E sempre se contentar por uma só preferência.

Gabriela Volpini
8ª série
Baseado no conto A DESCOBERTA de Luis Fernando Veríssimo, p 29 do livro O SANTINHO.


PINÓQUIO
Em uma terra muito distante
Vivia um marceneiro solitário
Que construiu um boneco solidário.
Quando dava-lhe o último toque
O maior susto levou
Pois o boneco saiu pulando
E cantarolando.

Chamou-se Pinóquio,
Adorava mentir,
Mas toda vez que isto acontecia
Seu nariz crescia.
Geppeto passou necessidade
Para Pinóquio poder estudar,
Que saindo de casa, vendeu seus livros
Para no circo se bobear.

Encontrou uma fada pelo caminho
Que fez seu nariz diminuir um tantinho
Muito envergonhado para voltar à morada
Pegou carona em uma carroça escancarada.
Que ia a um lugar muito divertido,
Mas acabou sendo advertido,
E em um burro metido.

Passou a puxar arado toda hora
E acabou se machucando sem demora
Foi vendido para um músico muito maluco
Que amarrou uma pedra em seu pescoço
E atirou-o em um poço
Pelos peixes ele foi ajudado
Para que ele pudesse ter seu fôlego recuperado.

Acabou engolido por um peixão
Onde encontrou seu pai de criação
Conseguiram escapar por sorte
Das garras da morte.

Um dia Geppeto acordou
E um grande susto levou
Pois encontrou seu boneco
Transformado em um menino
Muito divertido.

Assim conta a história
Do boneco que virou menino,
Aprendeu que na vida
Não podemos viver mentido.
Pois um dia nessas idas e vindas
Alguém sempre acaba descobrindo.

Flávia Stedille
8ª série

Baseada no livro PINÓQUIO – coleção Eko Stars

O BEM SÓ SE PAGA COM O BEMVou contar a vocês
Uma história que li
Uma história que
Surpreendeu a quem ouvia
Fala de que o bem se paga
Com o bem sabia?

Uma onça caiu numa armadilha
Tentou escapar, não conseguiu
Avistou então nos arredores
Um homem a quem ajuda pediu
Medroso pensando em horrores
A onça não acudiu.

A onça então jurou
Ser eternamente agradecida
O homem acreditou e desatou as cordas
Solta se sentido aliviada
Não pensou duas vezes disse:
- Você é meu jantar, muito felizarda.

O homem pediu e rogou
Até a onça dizer –uma coisa combinaremos
Três animais darão sua opinião
Se a maioria favorecer a mim já sabemos
-Te devorarei no meu jantar.
Disse a onça contente.

Encontraram um cavalo velho e abandonado
Que ouviu todo o acontecido
Dizendo: - trabalhei a minha vida inteira
E agora, sem recompensa, morro esquecido.
O bem só se paga com o mal
Disse o cavalo aborrecido.

Adiante encontraram-se com um boi
Que ouviu toda a história, falando fininho
- Ajudei meu dono toda a minha vida
E em vez de recompensa venderão o meu corinho
- O bem só se paga com o mal
Disse o coitadinho.


Viram então o macaco
Contaram-lhe toda a história
O macaco então saltava
Fazendo caretas e só ria
A onça já zangada
Pedia por que zombaria?

O macaco explicando falou
- O homem caiu na armadilha que ele mesmo cavou
A onça logo disse:- quem caiu fui eu
Então quer dizer que ele a salvou?
Disse o macaco julgando-a mentirosa
A onça querendo demonstrar saltou.

Saltou para dentro da armadilha
O macaco de pressa trancou a safada
Disse o mesmo:- O bem só se paga com o bem
E você fez o mal, onça descarada
Agora receba o mal
E deixou ela na armadilha bem trancada.

Alana Volpini
7ª série

Baseada no livro CONTOS TRADICIONAIS DO BRASIL PARA CRIANÇAS, p 11.
Autor: Luís Câmara Cascudo


O NEGRINHO DO PASTOREIO Nos tempos da escravidão
Havia um fazendeiro orgulhoso
Que só tinha olhos para seu filho
Que não era nada bondoso
Pois tratava o negrinho
Como preguiçoso.
Negrinho era só uma criança
E já era muito sofrido
Pois era castigado
Pelas malandragens
Do filho do fazendeiro
Que não era nada querido.

Num dia de inverno muito frio
O fazendeiro mandou o negrinho pastorear,
Mas seu filho discretamente tocou um cavalo
Para fora da fazenda, pois sabia que o negrinho ia apanhar
Porque um cavalo iria faltar.

Quando o fazendeiro chegou
O menino apanhou
Apanhou até sangrar
O fazendeiro disse:- Esse cavalo você tem que encontrar
Se não quando voltar vou te matar.

Quando voltou à fazenda
Ele ficou furioso, pois o cavalo não estava lá.
O fazendeiro surrou e espancou sem pena
Depois o amarrou em cima de um formigueiro
Para matar devagarzinho esse futuro cavaleiro.

Três dias depois o fazendeiro voltou
O menino estava são
Sem marcas de chicoteadas
E nem uma mordida nem formigão
Ao lado dele estava Nossa Senhora
Pois foi essa Santa tão bondosa que lhe deu a salvação.

Leonardo Piffer
7ª série

Baseado no livro O NEGRINHO DO PASTOREIO
Coleção FOLCLORE INESQUECÍVEL.



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